O aluno da EMEF Dr. Francisco Monlevade, Vinícius Esteves,
de 7 anos, está matriculado na escola há quase dois anos. Ele, que tem
deficiência auditiva, veio de uma escola particular. A estrutura para receber o
garoto na escola municipal, apresentada à mãe, Tatiane Cristina de Sousa
Esteves, surpreendeu. "O desenvolvimento dele melhorou muito. Não tivemos essa
atenção na rede privada. Hoje ele tem uma intérprete em sala de aula", comentou.
Vinícius é um dos 170 alunos hoje cadastrados no Núcleo de
Atendimento Multidisciplinar Educacional (NAME), da Secretaria Municipal de
Educação. O grupo conta com duas coordenadoras, cinco psicólogos, 16
psicopedagogos, sete salas para atendimento educacional especializado, cinco
interpretes de LIBRAS, 35 técnicos efetivos e 93 profissionais de apoio
escolar.
Outro caso atendido é o de Nathan Ribeiro Magalhães, de 8
anos (foto abaixo). Segundo a mãe, Aparecida Inês Ribeiro Magalhães, ele é hiperativo. "Ele
era bem mais agitado quando entrou na escola. Agora está mais calmo e
concentrado", comentou ela, destacando que ele é aluno da EMEF Vereador José
Souza Charrua e conta com uma monitora em sala de aula, além de atendimento
específico extraclasse.
O Núcleo foi criado em janeiro de 2017 e possibilitou a
ampliação do atendimento aos alunos com necessidades especiais. Hoje, entre os
principais casos atendidos estão: deficiência intelectual, deficiência
auditiva, paralisia cerebral, autismo, déficit de atenção, síndrome de down,
entre outros. "A nossa proposta é uma
educação pública de qualidade, onde todos possam ser atendidos. Com o NAME,
felizmente, temos atingido esse objetivo", destacou o secretário de Educação,
Ronaldo Pereira, em uma reunião com os pais das crianças.
O trabalho é coordenado por Marli Marlene Frateschi e Ana
Lucia Oliveira e é realizado no caso de alunos já diagnosticados ou em ainda em
processo de avaliação. Segundo elas, as 93 profissionais de apoio escolar ficam
nas salas de aula para auxiliar as professoras em casos de mais
necessidade. "Além de uma grande melhora
no desenvolvimento pedagógico, houve ainda um ganho na questão da inclusão.
Esses alunos vivem o ambiente escolar, o que é importante para a socialização",
comentou Marli.
Além de todo o cuidado com as crianças, há ainda o trabalho
constante de formação com as equipes que trabalham no NAME, sempre com temas
específicos voltado ao trabalho do dia a dia desenvolvido pelos profissionais.
Para saber mais sobre o trabalho, basta entrar em contato
diretamente com as coordenadoras do Núcleo, na Secretaria de Educação, que fica
na Avenida Dom Pedro I, sem número, no Jardim Guanciale.