A Secretaria de Saúde realizou nesta quinta-feira (20) a audiência
pública referente ao 2º quadrimestre de 2018, na Câmara Municipal. A
apresentação foi feita pelo titular da pasta, dr. Luiz Ângelo Zanoti.
Para ele, o balanço da Saúde em 2018 como um todo é
positivo. "A cidade ganhou novos serviços, como o Centro de Nefrologia,
ultrassonografias e mamografias. Além disso, retomamos o Planejamento Familiar,
que há cinco anos não ocorria em Campo Limpo Paulista."
Dr. Luiz apresentou que o investimento com a saúde no segundo
quadrimestre no município foi de R$ 15,5 milhões, que dá uma média mensal de
investimentos de R$ 3,8 milhões, ou R$ 47,17 ao mês por habitante. Em 2017, no
mesmo período, o valor total era de R$ 15 milhões, com R$3,7 milhões de média
mensal e R$ 45,52 por habitante.
De acordo com ele, o valor arrecadado com o IPTU representa
50% do que é investido na saúde na cidade. Além disso, ele destacou que 80% do
investimento é municipal, 19% federal e apenas 1% estadual.
As Unidades Básicas de Saúde atenderam cerca de 60 mil
pessoas no segundo quadrimestre de 2018. O setor de odontologia atendeu mais de
3.200 pacientes.
Entre as principais ações do quadrimestre desenvolvidas pela
Atenção Básica estão a continuidade da linha de cuidado do Diabetes Melittus,
reuniões de equipe, retomada do Programa de Planejamento Familiar, pareceria
com a Unifaccamp para tratamentos de dores crônicas, implantação do programa
anti-tabagismo.
O investimento em assistência farmacêutica ultrapassou R$
144 mil no período. No segundo quadrimestre de 2017 o valor foi de R$ 127 mil.
Entre as ações da Atenção Especializada estão os
acompanhamentos do serviço de nutrição, a implantação e início de funcionamento
do Centro de Nefrologia, assinatura do convênio com o Grendacc, implantação do
serviço de colposcopia, Melhor em Casa (visitas médicas, curativo,
fisioterapia, fono) e melhorias no atendimento e oficinas do Centro de Atenção
Psicossocial (CAPS).
Além disso, o Hospital de Clínicas ultrapassou 44 mil
atendimentos no segundo quadrimestre do ano.
ALERTA O secretário também destacou o alto índice de faltas nas consultas. Segundo ele, a média mensal é de 21% de pacientes que não comparecem. "Isso atrapalha outras pessoas e todo o andamento da Saúde. O ideal é avisar com antecedência no caso de faltas." De acordo com ele, de 36.262 mil consultas agendadas na atenção básica e especialidades no quadrimestre, mais de 10 mil faltas foram registradas.